terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A Vida não é medida em minutos, mas em Momentos.

Estamos em um dos raros acontecimentos em que a versão brasileira é realmente muito boa ("life can only be understood backward, it must be lived forward") e fecha o parênteses, e também é uma das raros momentos que vi dois filmaços em seguida: O Curioso caso de Benjamin Button e A Troca.
Benjamin narra a fantástica história de uma pessoa que nasceu com 80 anos e foi rejuvenescendo até a morte como um bebê, parece algo de Tim Burton, mas o diretor na verdade é David Fincher (Clube da luta; Seven, Zodíaco), que, aliás, é uma completa renovação na estilística do diretor por não deixar a narrativa densa e impactante e sim, por fazer algo mais próximo de um conto de fadas melancólico.
A grande jornada do personagem de Brad Pitt, está em aparentar sempre algo que não é por dentro, isso não gera uma jornada psicológica de alta carga dimensional, ao contrário o ponto forte do filme está nas imagens, belamente fotografadas, de quase um século revisitado por um homem que teve a mais comum das vidas ainda que de uma maneira peculiar. Um ponto acertado foi sincronizar o evento fantástico, com outras peculiaridades dos personagens: Um homem que foi atingido sete vezes por um raio, um relojoeiro cego que construi um relógio que voltava para trás, uma mulher que nadou por 36 horas, beija-flores em alto mar, os seis graus de separações, e a lista de mistério da história é imensa o que faz o fato de um homem envelhecer ao contrário um mero detalhe à celebração da vida proposta, é como o velho diz em dado momento "nunca fiz nada muito genial, mas Deus vive me lembrando que devo dar valor a vida" ou algo do tipo, pois não sou bom para guardar citações.
A história de Benjamin atravessa uma infância imolada pelo corpo doente em um asilo de velhos, em que a morte visita com uma predominância assustadora, cruza com a guerra, descobre a vida, o amor, a dor e termina envolvendo com o grande amor de sua vida, Cate Blanchet, não digo o que acontece a partir daí para não estragar surpresa de quem não assistiu, mas minha mãe chorou como um bebê, pois apesar do destino ser trágico se podemos tirar uma mensagem única do filme é a de que não importa como sua vida está, pode-se sempre mudar de direção, seja para frente ou para trás, de um lado ou para outro em busca de se aproveitar o máximo desta.
As coisas sempre conspiram para uma resolução, se há um momento mais auto-explicativo é a cena em que ele narra todo o processo que leva o atropelamento de Daisy (Cate Blanchett), as casualidades que conspiram para isso não podem ser detidas, muitas vezes percebidas, nesse sentido podemos ver a Vida de Benjamin podia estar ligada de alguma maneira com o relógio que andava para trás, assim como o desastre em Nova Orleans no tempo presente não pode ser evitado, apesar de em muitos pontos do filme ele parece que não vai acontecer, enfim... nunca sabemos o que vai acontecer e o mundo é mágico no final.
Agora caindo de cara na realidade temos o filme do meu herói. Sim eu adoro o Clint, seja nos faroestes, e principalmente na direção. Neste filme ele faz aquilo que ele faz melhor, que é ultrapassar o gênero em algo indescritível, podemos classificar como um drama intenso, um policial clássico ou, vulgarmente, como um filme de mulher, mas é simplesmente um filme do Clint.
A troca é basicamente um filme sobre o desaparecimento de uma criança nos anos 30, e a posterior briga e desespero de uma mãe para reencontrar a criança, seria bem simples, mas tudo se complica quando a polícia de Los Angeles traz o menino de volta e simplesmente não é filho de Angelina Jolie. Essa trama não se abre para um melodrama chato, e sim para um drama complexamente delicioso. A polícia de Los Angeles é corrupta e violenta, Angelina interpreta uma mãe intrépida que está a frente de seu tempo e não é uma mocinha comportada, e sim uma mulher forte que não tem medo de confrontar o mundo que a cerca, lógico que isso vai conflitar e Angelina logo se vê em um sanatório para ser reeducada. Até aí nós temos um drama, mas a parte policial não é esquecida e um incidente do acaso começa e clarear o que poderá ter acontecido com o filho de Christine e é aterrorizante.
Particularmente a cena da confissão intercalada com flashes é de uma força extraordinária, dificilmente alguém não se choca com a intensidade do relato.
Quando a balança começa a mudar de lado e o assassino é finalmente encontrado, o filme começa a insinuar que aquela pode não ser a verdade e seu final esperançoso, ainda que posso ser uma falsa esperança, nos deixa mais leves ao sair da projeção, ainda há esperança quando tudo parece estar no fim? Sim é possível que o destino de Walter Collins tenha sido diferente e é isto que impulsiona a personagem no final. Incrível.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O NEVOEIRO

Estava aqui pensando com meus botões tudo que assisti durante o ano para fazer um balanço cinematográfico. dentre as coisas mais interessantes que vi estão o Batman, Medos públicos (eu sei que o filme é do ano retrasado, mas calhou de eu assitir em 2008, alias quem quiser pode ir no Hsbc Belas artes que ainda está passando... uma tentativa de quebrar o recorde mundil..enfim...), o Wall-E, Ensaio sobre a cegueira, e vários outros a final posso dizer que o ano de 2008 teve mais filmes bons do que ruins, ocupando a última colocação o Particulas Elementares (o quê? nunca ouviu falar? é alemão e fala sobre sexo: deprimente). E o filme incrivelmente o filme que dá título a resenha foi uma das grandes surpresas na sala de projeção, ou melhor dizendo foi a melhor surpresa do ano.
Se você é fã do cinema de ação, do terror cheio de fetios especiais e muito sangue escatológico derramando de corpos esbeltos, você provavelmente vai odiar o filme assim como muitos, se você gosta de uma obra inteligente e bem construída dê uma chance já que ele saiu para locação. Estamos falando de um filme B em pleno século 21! Quem assistia esses filmes em viradas de noite, ou especiais (ataque do filme b) vai se deliciar ao mesmo tempo que vai se incomodar.Um dos pontos altos é a difícil classificação desse filme, claramente uma história de terror, mas com uma carga de drama moral assutadora (desculpe o trocadilho). fato é que eu ainda não decidi se a intenção era fazer um filme que homenageasse o gênero, ou se foi um acidente de falta de verba, mas ele vai entrar, quando for descoberto, para o hall dos melhores filmes b de todos os tempos, que honra não?
Chega de enrolação. A história se passsa em uma cidadezinha no interior dos EUA, Thomas Jane vive um homem que fica preso em um shopping com seu filho quando um nevoeiro estranho desce na cidade. lógico que no nevoeiro haverá alguma coisa horrível que mata as pessoas, é um conto de Stephen King, já estragando a surpresa são insetos gigantes que estão ali para trucidar todo mundo, mas essa não é a espinha dorsal do longa, e sim o conflito que se estabelece entre as diferentes pessoas envolvidas na situação, o shopping se torna palco de uma análise naturalista sobre a caos social. Até aí teríamos um filme comum, com alguma mensagem humanitária e doses de sustos, só que o ingrediente divino do filme está na figura de Marcia Gay Harden, que é uma completa fanática religiosa no meio das pessoas, acusando o Juízo Final para toda a cidadezinha, o que se torna um vespeiro que é cada vez mais insurpotável e incomoda o espectador. Não demora muito e os sobreviventes estão divididos entre a profeta Marcia e um grupo de céticos que procura uma explicação racional liderados por Jane.
Um palco desse mere um desfecho digno, e o desfecho de O Nevoeiro é a melhor conclusão que poderia ter, extreamente pertubadora e com muitas margens para interpretação, quando você pensa que acabou ele continua até chegar ao fundo do poço, e lá não sobrará nem céticos, nem fiéis, estão todos condenados. Muito bom, e o que me leva a questão de porquê os filmes de Frank Darabont só são descobertos ne telinha, mas eu vou dormir que isso sim é complexo.

sábado, 10 de janeiro de 2009

CLÁSSICOS: GRITOS E SUSSUROS (1972)

Uma mulher em meio a um quarto todo avermelhado, onde os relógio marcam o tempo como uma ampulheta, acorda em meio a agonia e dor para tomar um copo da água. Essa simples cena é encenada em cinco minutos que parecem poucos segundos, tamanha a precisão do diretor em retratar a angústia. Este é Ingmar Bergman um diretor de teatro que pode ter sido o maior cineasta europeu, todos os seus filmes podem ser classificados ou como melodramas duros ou comédias de costumes, em Gritos e Sussuros que já tem como prólogo uma cena tão forte e impactante, seria fácil perder o rumo e criar somente mais uma história de melancolia, mas ele leva o espectador até o fundo do espectro da morte e da hipocrisia familiar em, pouco menos de uma hora.
Quatro mulheres estão reunidas em uma mansão, a noite será fatídica, o acontecimento é a enfermidade da proprietária (Harriet Anderson), a um passo da morte, ela é ajudada pelas duas irmãs e pela fiel empregada com quem tem um vínculo sentimental. A doença, provavelmente câncer, é incurável e estamos acompanhando suas últimas horas, a partir daí ela é vista por cada uma das irmãs de maneira diferente. Liv Ullman interpreta a mais fútil e sensual, sua história está ligada a um caso de adultério que delineia sua personalidade. Ingrid Thulin, sendo a mais séria e dominada pelo marido, sua história esconde no silêncio e na repressão uma conclusão explosiva e pertubadora e finalmente quando ela, em outra cena sublime, sucumbe a doença. Kario Sylwan, a interprete da empregada, a traz de volta de mortos como um espelho da falsidade familiar presente até então.
Um filme onde o cenário é o espaço interior dos personagens, e que leva a tensão até os seus minutos finais, não menos irônicos.

PREVIEW 2009

Após ler bastante e pesquisar creio que teremos um ano bem chato no cinema, vamos as minhas opiniões sobre os filmes mais aguardados, a começar pelos oscarizáveis dos próximos dias:
Curioso Caso de Benjamin Button: Parece um filme extraordinário, aguardem a próxima semana para a crítica.
A troca: Não sei se faço crítica desse mas sou tiete do Clint, creio que nos últimos anos nunca vi algo ruim dele.
Gran Torino: Idem. Parece mais interessante que o de cima.
Frost/Nixon: Eu não gosto do Ron Howard, mas vamos ver para saber.
Milk: Se for tão engraçado e profundo quanto o trailer. . .
Salve Geral! - Filme de Sergio Resende sobre o dia em que o PCC paralizou a cidade, considerando que o argumento vai se centrar em uma das mães que participaram da operação me parece bem fraco.
X-men Origins:Wolverine - Faço a previsão de que faturará muuuuuuuuuuuuuito, o trailer está muito mais interessante que os filmes. Contudo ainda acho que os X-men deveriam ser levados mais a sério por Hollywood e vai ficar bem abaixo do quadrinho.
Terminator 4 - Diversão.
Transformaers 2 - diversão
Watchmen- Se a Warner e a Fox não arrebentarem o traballho do Zack, podemos ter uma grande história nas telas.
Star Trek - Jornada nas estrelas foi do status de cult a ultrapassado, esse filme vai devolver o sentimento de aventura que existia na geração de 60. E a série simplesmente não morrrrrrre!!!!
Imaginarium of Doutor Parnasus - Temos a última atuação de Heath Ledger (de novo!!!) e é do Terry Gilliam, precisa mais para ser um sucesso independete da qualidade? Mas é Gilliam, ao menos esquisito será.
Inglorius Basterds - E não é que vai sair!!!!!!!!!!! U-HU! Quentin! Quentin! Quentin!
Green Zone - O primeiro filme sério sobre o Iraque. Paul Greengass.
The Human Factor - Clint Eatswood, Morgan Freeman retratando Nelson Mandela logo após apartheid. Lá vem mais clássico do Clint.
I love you Philip Moris - Jim Carrey está apaixonado por seu companheiro de cela Ewan McGregor. Não é comédia.
The lovely Bones - Uma menina assassinada acompanha o pai no pós-vida. Peter jackson.

Para as produções européias, é um pouco mais difícil acompnhar, ams vamos tentar fazer algo de preview futuramente.

CONTEMPORÂNEO: Gomorra e maldição do neo-neo-realismo chato.

Gomorra é uma vítima da maldição do multiplot e do master-mega-neo-realismo que foi implementado no final de década de 90. Explicação 1 ! O que é multiplot? é uma tendência do cinema contemporâneo em quebrar a história em vários fios narrativos, o que é muito legal quando bem executado, pois dá uma panorama maior do contexto global. Exemplos bem-sucedidos: Traffic, Babel, Amores Perros, 21 Grams, Crash, entre muitos outros. Quando as coisas não são bem encaixadas dá Gomorra.Explicação 2: O que é master-mega-neo-realismo? Esse é uma piada minha, em que a abstração plástica de artistas como Quentin Tarantino, fez a contra-reação de filmes que tentam filmar com maior realidade possível histórias cotidianas, os exemplos acima valem, e incluem o suspense político que voltou a todo vapor nos últimos anos, a trilogia Bourne, os filmes de terror escatológicos que saem direto em dvd, e alguns super-heróis que ficam mais preocupados coma verrosimilhança do que seguir o original dos quadrinhos. é uma tendência da contemporaniedade e abrange TODAS as artes.
Passado as pequenas explicações , vamos ao filme: É um filme sobre a máfia de Camorra! Isso não é mencionado a não ser no final, mas os mais experientes na linguagem cinematográfica sabem que estão assistindo um filme de máfia, os demais vão ficar perdidos se não lerem algo antes. O mais interessante é que algo extremamente atual, de uma organização criminosa italiana que tem grande influência no mundo atual, e tem o prazer de ser discreta. O funcionamento da máquina camorrina, é demonstrado em, pelo que eu contei, 5 histórias diferentes mas podem ser mais se eu perdi alguma coisa: Dois moleques roubam um carregamento de armas, um alfaiate é contratado para lecionar para chineses, dois homens acompanham a entrada ilegal de lixo tóxico no país, uma mulher decide ficar em zona inimiga tendo o filho se aliado ao outro lado da facção, um senhor passa o dia distribuindo "mensalinhos" (não resisti) para personagens secundários e um menino quer virar bad boy a todo custo (opa! seis). Parece muito bom, mas o desenvolvimento não é.
A primeira cena muito bem orquestrada mostra um assassinato em uma saúna, digno de Martin Scorsese, depois o ritmo caí muito, pois o estilo de filmagem de Matio Garreo é muito cru, não deixa emoção alguma para as histórias, e não chega a ser jornalístico, parece algo mais arrastado e como estamos contado muitas histórias distintas, em muitas horas você fica perdido ou esquece que tem uma história que ainda não foi concluída, então depois de 120 minutos temos um festival de morte e tiros instantâneos nos últimos 15 minutos que encerra todas as histórias, que de tão cru, também não despertam emoção alguma... Quando José Padilha fez o Onibus 174, ele provou que um documentário pode ser emocionante e crítico ao mesmo tempo, Gomorra é a contramão. Ele é chato, as histórias dos meninos e do alfaiate são o que o filme tem de mais interessante e previsível ao mesmo tempo, apesar disso, são as mais bem construídas. O mundo é mal, já sabemos disso!

CLÁSSICOS: 8 1/2 (1963)



Fellini em 1963 tinha conseguido todas as glórias como diretor, já havia superado Rosselini, De Sica, assim como o Neo-realismo Italiano, e era muito mais popular que qualquer um dos citados, seu filme mais emblemático seria e é, até hoje, La dolce Vitta, e obviamente ele entrou em crise existencial.
Quando não há mais nada a conquistar o que fazer? Talvez tenha sido a questão que mais infernizou sua cabeça naqueles tempos, e sua resposta foi fazer um filme com base nessa crise o que resultou em um divisor de águas em sua carreira e no seu melhor filme. Seu oitavo filme, 8 1/2, em seu próprio título já reflete a brincadeira que ele levará adiante, atravessar o próprio conceito de filme, e tranformá-lo em algo indescritível. A trama é relativamente simples um diretor de cinema, interpretado por Marcello Mastroianni alter-ego de Fellini, encontra-se em uma crise artística e pessoal com seu próximo filme, perseguido pelo produtor, pela amante e pela mulher, ele perambula pela indústria cinematográfica enquanto prepara o filme, que pode ser uma comédia, um filme existencial, memorialístico e até mesmo um ficção científica! Isso não importa no mais, o filme que Marcello quer construir vai se constituindo nesse fio narrativo, em que a dimensão entre a realidade e os sonhos não é perceptível.
Grande parte da genialidade por trás da história encontra-se na visão metalingüística que ele fornece sobre a arte de fazer um filme. Em certa parte a personagem diz a Marcello que não gosta do chapéu que ele está usando, e na cena o chapéu magicamente desaparece. Podemos notar que as cenas que Marcello descreve ao produtor acontecem com eles a medida que a projeção avança. esse jogo metalinguístico que já se encontra difundido em demasia na cultura cinematográfica, aqui fora pioneiro e em certo ponto era hermético nos anos 60, o que lhe deu status de filme "difícil", mas na verdade em seus 140 minutos, ele é a coisa mais engraçada que Fellini já fez! A cena mais icônica é o harém de Marcello, repleto de todas as mulheres que passaram no filme. Quando uma revolta começa, Marcello empunha um chicote para conter "suas mulheres", isso, apesar de ser claramente chauvinista, é a psiquê do personagem, é encarada entre um misto de patético com heróico. Esta é um dentre outras cenas em que o sonho entra na realidade do filme que é a idéia de um outro filme. Entendeu? Não! Então assista, pois é realmente indescritível, é uma boneca russa que não acaba.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O dia em que Keanu fez a terra parar

O Dia em que a Terra Parou é considerado um clássico da ficção científica. Robert Wise fez um filme com doses certas de suspense,com uma mensagem pacifista, que serviu de inspiração para todo filme que abordasse o assunto desde então.Já a nova versão 2008 abusa dos efeitos especiais e do drama para transmitir a mensagem alien.
Será que valeu a pena refilmar???
O filme de 1951 girava em torno de um Alien (Klaatu) e um super robô (Gort) que aterrisavam em Washington DC com uma mensagem e um aviso: O seres humanos deveriam aprender a viver em paz ou seriam exterminados para o bem dos outros planetas.O Alien era ferido, levado a um hospital, fugia, interagia com humanos sob disfarce para acumular informações sobre este planeta enquanto o robô aguardava a ordem final de destruição.
O filme teve duas indicações para o Golden Globe e levou o premio por "melhor filme que promove o entendimento internacional"(é sério). A outra indicação era para melhor partitura.
Então temos o filme Keanu de 2008 onde a mensagem é ecológica. Eles vêm salvar a Terra dos humanos malvados que estão destruindo o planeta.
Klaatu é mais direto, passa menos desapercebido e o grande robô (realmente grande)é a arma que vai "detonar os humanos".
Efeitos de primeira, Keanu é Keanu, claro, e tem Jaden Smith, filho de Will Smith, que, ou é um excelente ator ou um tremendo pirralho, ainda não decidi isso.
Esperava um filme mais introspectivo por isso minha opinião pode ser parcial.Gort virou acessório!
Valeu a pena refilmar? Não.
Acho que valeu a pena assistir por diversão. O original ainda me interessa mais.
Talvez se a mensagem de Klaatu tivesse mais a ver com uma certa guerra ativa no mundo teria cumprido um dever mais nobre.
No momento em que os supermercados ficam empurrando sacolas de pano aos consumidores a propaganda pró ecologia já está super saturada.
Mas é só uma opinião.....