sábado, 9 de agosto de 2008

ARQUIVO X - CRÍTICA 2

Eis que para delírio dos fãs, tal como a enlouquecida abaixo, chega mais o segundo filme de Arquivo X. Mas precisava? Lógico que não, mas temos uma franquia com alto potencial de entretenimento que não deve se abalar facilmente.
O primeiro ponto a ser notado é que é o segundo filme em termos cronológicos, seria um erro chamá-lo de Arquivo X 2, pois não há nada de continuação com relação ao primeiro filme, e também não há nada em relação ao seriado da década 90, alias eles construíram o filme até para leigos (ou pessoas congelada em animação suspensa que não sabem o que foi Arquivo X) e como um suspense bem intricado que deve agradar a todos.
Agora, um ponto para se deleitar com o filme é não esperar muita coisa, não temos naves saindo do gelo ou prédios explodindo logo nos primeiros minutos do filme, a produção é bem mais modesta que seu antecessor, o que acaba privilegiando o roteiro que explora muito da relação entre os (ex-)agentes Mulder e Scully, alias um ponto positivo é para quem sofria com o chove-não-molha de meia década, parece ter se resolvido nesses últimos 6 anos sem notícias dos agentes, o relacionamento entre, os dois apesar das intermináveis discussões, está resolvido, temas como a existência do William são trazidos a película e devem ser de particular interesse dos fãs.
Como plot principal temos casos de sequestro de mulheres e posterior mutilamento das mesmas nas terrinhas do Alasca, extremamente isolado.O Caso paranormal é a ajuda de um vidente, que traz os dois agentes de volta a ativa para delimitar se ele diz a verdade ou não. A trama ganha alguns desdobramentos, nada muito drástico, mas é melhor não contar. O roteiro oscila bastante entre temas como fé, crenças, capacidade de regenração (vidente, é um ex-pedófilo condenado, e ainda por cima padre), entre outros temas complexos que são citados durante a projeção tendo seu climax em uma fazenda utilizada como matadouro. Um grande acerto da película está em deixar em aberto a possibilidade de Acreditar ou não, como nos convoca o sub-título.
Com base nas atuações, os atores Gillian Anderson (sumida) e David Duchoviny (colhendo louros de sua nova série), já estão carecas de interpretarem esses personagens, e são o eixo da película, há ainda as participações de Amanda Peet (belo enfeite) e Xbizit, tão unidimensional que assusta, mas a verdade é que eles simplesmente não importam, quandot emso Mulder e Scully na tela.
Como grande diversão o filme se garante, não é melhor que o filme de 1999, mas mais descompromissado. Creio que falat uma constância entre o suspense e o relacionamento pessoal de ambos que prejudica o desenrolar coo suspense/terror, se houver um X-files 3 (creio que irá) seria interessante acentuar mais o clima de terror que o seriado tinha em suas três primeiras temporadas emq ue ele realmente habitada os pesadelos de fãs mais sensíveis. Tenho plena confiaça de que ainda veremos um grande filme de Arquivo X, por enquanto nós contentemos com as histórias simples, pois esse filme é no todo uma história bem simples que vai sendo desvendada aos poucos.
Rafael Menezes

Um comentário:

bones disse...

você conhece um recurso chamado CORRETOR ORTOGRÁFICO ????
ou continua deixando o Bell ler antes, por favor !!!!!