domingo, 20 de maio de 2007

Final de temporada de SUPERNATURAL(contém spoilers)

Chega ao fim a segunda temporada das aventuras sobrenaturais dos irmãos Winchester. Sam descobriu neste ano que seu futuro pode estar fatidicamente traçado e que seu irmão será forçado a tomar a decisão de destrui-lo.
Entre vários episódios claramente inspirados em clássicos do suspense e terror, alusões a filmes e personagens marcantes do cinema , presenciamos o conflito de Sam com seu destino, o desespero contido de Dean quanto a sua participação nesse destino, a falta que os dois sentem do pai e o sentimento de solidão que ronda estas duas almas.
Não faltaram momentos de alegria e irreverencia também. Rimos deles e com eles em vários momentos ( ouvimos Dean cantar!!!!) e torcemos pelos irmãos.
Agora que o final se aproxima, vislumbramos a continuação possível. E é aqui que se você ainda não viu o final pode parar de ler.

Nos episódios finais Dean se vê encurralado com a possibilidade de que haja algo mais que eles não saibam, ele tomará uma decisão que porá em risco sua própria alma e eles terão pela frente uma missão mais complicada, prometendo uma terceira temporada de caça . Vale a pena acompanhar e se divertir.

A música contemporânea: os prós e os contras

Por: Happy Feet (redator de música)

Olá, podem me chamar de Happy Feet. Eu irei lhes conduzir, honorários leitores, pelo vasto e incrível universo musical. Dentre todos os contribuintes neste blog, eu sou o único aqui que se interessa por estas maravilhas sonoras, então... é a vida. Vos asseguro que todas as informações aqui publicadas são de fonte confiável e completamente real, então... comentem e espalhem. A sessão de música será publicada todas as semanas no metempsicose (metempsicose-metempsicose.blogspot.com), que é a página em que vocês lêem isto agora.

Então, passando ao que realmente interessa. De acordo com tudo que hoje é comentado sobre música, comecemos do começo. Nas divisões musicais, temos as atuais músicas que andam sendo exibidas nas rádios brasileiras em geral, como o som pesado e sentimental da aplaudida banda gótica Evanescence, que aparece atualmente com sucessos como a música "Lithium", e o próximo clipe da banda, "Sweet Sacrifice", ambas músicas que encantam a qualquer fã de rock pesado; as gatinhas de Pussycat Dolls, que vêm fazendo sucesso em conjunto com o rapper Timbaland, com a música "Wait a minute"; O rapper Justim Timberlake, que anda consistente na sua posição nos tops com os sucessos "what goes around... Comes back around",e "My love", a música mais sentimental do cantor solo; A banda mais recente de rock atual, FallOut Boys, que já dispara nas paradas musicais com dois sucessos: "dance, dance" e "this ain't a scene, it's an(goddamn) arms race"; A solista Gwen Stefani, que conquista qualquer amante musical com seu mais recente sucesso em conjunto de Akon: "sweet escape"; e o propriamente dito Akon, que abusa de sua fama com sucessos como "smack that", "love you", entre outras de total conhecimento mundial. E não nos esqueçamos dos artistas do renascer, do Linkin Park, que voltam ao sucesso com a música "what I've done". Claro, ainda existe uma vastidão de outras bandas e solistas, como Hillary Duff, Nelly Furtado, Beyoncé(que anda no topo das paradas musicais em conjunto com a colombiana Shakira, no hit "beautiful liar"), Black Eyed Peas, que aparentemente anda se separando, por causa da carreira solo de Fergie (esta informação é só uma teoria). Bem, tudo que quero mostrar aqui é que podem contar comigo em qualquer assunto relativo à música moderna, e quem quiser alguma informação sobre sua banda preferida, sempre a achará na seção de música do Metempsicose, e se não achar, tenha a liberdade de perguntar, pois sempre estarei aqui para esclarecê-los. Até a semana que vem, quando será estreada esta seção definitivamente. Postem!!!

Atenciosamente,
HAPPY FEET, O PINGUIM.

Cinema: O horror no cinema contemporâneo.

Gostaria de começar dando as boas vindas aos leitores ao nosso blog, uma tentativa de difundir cultura e pensamentos que se torna possível em nosso admirável mundo novo, um mundo da velocidade e da técnica em que as pessoas já não são chocadas facilmente no escuro e frio de uma sala de projeção.

Quando o cinema surgiu no final do século XIX não passava de uma sequências de imagens em movimento que espantavam os espectadores com sua magia. Mais a fundo na década de 20 a produção cinematográfica começou a encorpar na forma de filmes mudos que exploravam as sensações diferentes que esta magia poderia proporcionar, seja na beleza das imagens com filmes como Metropolis e Intolerância, que seriam as chamadas "superproduções" da época em seu intuito de maravilhar o espectador, seja explorando as emoções mais primárias como o riso (Chaplin) ou o horror principal atrativo do cinema alemão com os clássicos, Fausto e Nosferatu, assim como no cinema americano com Drácula, Frankenstein, e outros nos anos 40.

Mas como toda a arte, a nossa sétima arte passou por modificações sérias. Alguns gêneros emergiram, outros desapareceram. Um dos muitos gêneros praticamente desfigurados na nova época cinematrográfica é o Terror. Muitos poucos filmes conseguem inspirar em seu espectador a angústia e sofrimento do medo no cinema, o terror é normalmente caracterizado por filmes em que um serial killer esquarteja adolescentes, contudo aquele terror produzido pelo encantamento do desconhecido perdeu muito de sua força pela evolução da técnica que consegue hoje em dia mostrar praticamente tudo por meio de maquiagem ou efeitos especiais. Curiosamente o melhor horror já produzido nos últimos anos usufruiu do antídoto contra esse veneno: a omissão do pesadelo, a insinuação do horror que é o suficiente para deixar a audiência em transe com sua imaginação, aumentando aquela sensação de que não se está sozinho, de que o desconhecido pode atacar, este recurso é visto principalmente na Bruxa de Blair, em que não se mostra nada, mas se escuta os ruídos dos passos da bruxa, das almas cantarolantes das crianças e o genuíno sofrimento das pessoas em terror, em o Sexto Sentido a ação é mínima, contudo o medo incomum do personagem de Osment, ou a simples ideia de que fantasmas são como seres humanos presos em sua ilusão é o suficiente para deixar o seu espectador pensativo... o que incomoda no filme não é o fato de que o personagem de Willis está morto, e sim a identificação com este.
Contudo o cinema pelas imagens chocantes ainda existe, só que o horror escapa desse primeiro plano e se torna um elemento integrante de outros filmes com premissas iguais: Requiem para um sonho, inspira o horror pelo pesadelo do mundo das drogas, com cenas fortes e truques cinematográficos, o mergulho do desespero humano é mais forte do que qualquer monstro, em A queda - o último dias de Adolf Hitler o horror se personifica na mente distorcida daqueles que seguiam as ordens de Hitler, a sequência de suicídios e assassinatos de crianças, apesar de sutis, chocam pela concretização de uma época que realmente ocorreu. O recente Baixio das bestas a violência e abuso contra a mulher é uma degradação da sociedade ainda não vista, o único problema é que neste filme ela chega a ser excessiva demais e se torna a única coisa do filme. A grande constatação de atmosfera de terror vem como O Labirinto do Fauno, em que apesar de petrificar a plateia com seus seres e cenários além da imaginação, joga a mesma a nocaute com seu entremeio de morte em função da guerra, em que o grotesco ganha novos ares. O aterroziante é a guerra e não a fantasia.
Podemos então notar que a degradação do horror é em função do mundo em que vivemos, em que a ilusão e sensação alcançada em uma sala de projeção é inferior ao verdadeiro medo de se viver fora dessa sala.