quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Silent Hill – Parte 2

 

Há mais ou menos 1 ano fiz um post sobre essa saga fantástica de terror, que você pode ler aqui, agora volto com a segunda parte, e espero que haja uma terceira pois ainda faltam dois jogos e o que saíra em 2012. Hoje falaremos dos posteriores a trilogia clássica, os volumes 4 e 5.

silent hill the room Silent Hill – The Room.

Na verdade foi pensado para ser um spin-off de Silent Hill, mas no final resolveram transformar no quarto jogo da série, o que é ótimo pois esse foi infinitamente melhor que o terceiro exemplar na parte da história e a mudança na jogabilidade foi uma merecida renovação na estrutura do jogo. Eles vão esquecer isso no próximo, mas aqui caiu muito bem…

Você controla Henry Townsend, um homem que está preso em seu quarto de hotel na cidade Ashfield, e quando digo preso é de uma sobrenatural em que não consegue sair de maneira nenhuma do quarto, e tem estranho pesadelos com espírito. Nessa parte do jogo você a perspectiva da primeira pessoa e coisa acontecem no quarto que te fazem pular do sofá. Muito bem construída essa parte do jogo, que beira a perfeição.

silent-hill-4-the-room.283218

Após um sonho louco, pedaços de manuscrito que remetem a Ordem, aquele culto que incinerou Alessa em Silent Hill, e alguns sustos eis que um buraco gigante abre no banheiro de Henry. Você entra ou não? Se você não entrar colega, acabou o jogo. Então… Vai fundo, e a perspectiva se torna um Silent Hill mais clássico, com a perspectiva em terceira pessoa, um Henry Townsend com um cano na mão, cães do inferno, um mundo de sonho e uma mulher que ele encontra na primeira fase para proteger, chamada Cynthia. A inovação está com os inimigos que nesse jogo são fantasmas… e como você mata um fantasma mesmo? Não mata, corre. Mas uma hora Cynthia vai desaparecer e começa a se tornar a corrida pela vida dela que está fadada ao fracasso. Um momento dramático que mostrar o verdadeiro plot do jogo, pois Cynthia morre com o número 16/21 no corpo.

sh4-3

Um antigo assassino cuja a história conhecemos em parte no Silent Hill 2 na parte dos apartamentos, Walter Sullivan estava sedo investigado pelo antigo morador do apartamento 302 …que desapareceu misteriosamente. Walter morreu na prisão após ser condenado por 10 assassinatos ritualísticos, como mostrado em Silent Hill, mas ele ainda tinha 11 pela frente e parece continuar tudo como espírito. Cabe a você agora enfrentá-lo e “tentar” salvar as vítimas no mundo dos sonhos.

A história é ótimo e tem vários desdobramentos, chegando a incluir o mesmo sistema de proteção já visto no 2 de James com Mary, só que em de The room você vai ter que proteger a vizinha de Henry, Eilean. O final é pico em uma corrida contra o tempo contra um inimigo imortal.

Com certeza é um game histórico, perde um pouco na mobilidade dos combates via PC mas é algo que a conversão de Playstation para Pc sempre fica devendo. O nível de dificuldade na segunda parte do jogo é bem grande ainda no nível normal, pois seu life é curto, você tem proteger uma Eilean com a perna imobilizada pelo mundo dos sonhos, com fantasmas te perseguindo e um Walter Sullivan atirando para todo o lado. E como eu disse ele não morre. Quando você volta para o quarto, se você fez um besteira (que eu não vou revelar, pois todo mundo deve acabar fazendo) o quarto no mundo “real” também está amaldiçoada, tendo que ficar coletando velas sagrada para deixa-lo dócil. Muito bom!

Nota: 9

silent hill origins Silent Hill – Origins

Esse foi um pouco decepcionante, pois toda a evolução de jogabilidade do The Room, nessa prequel vai pro espaço e eles voltam para o bom e velho sistema da trilogia clássica, mas quando comparado com esta  sempre perde.  Vamos ver:

SUSTOS:

Silent hill e 2 – Não tem nada que supere esse dois em matéria de sustos, o primeiro é algo totalmente angustiante. O segundo tem mais clima do que sustos, mas quando aparecem e pra te fazer gritar.

Silent 3 – não tem sustos, mas em compensação tem um zilhão de monstros grotescos em que você tem que ficar correndo.

The Room – Tem bons sustos graças as inovações que saíam da fórmula conhecida. Pois esse é o problema da fórmula, quem joga todos começa a prever as coisas. “Vai sair monstro do quarto agora” e sai. é o que acontece em Origins.

DIFICULDADE:

Silent Hill – Como eu disse antes… É ALGO TOTALMENTE ANGUSTIANTE, principalmente ele perdendo fôlego enquanto corre pelo inferno.

Silent Hill 2 – Se você for bem frio, não entrar na história e tentar a salvar a Mary, você a arma mais poderosa de Silent Hill: Um pedaço de madeira! Sério, James mata qualquer coisa com aquele pedaço de madeira. Então ele não chega ao ponto de ser angustiante.

Silent Hill 3 – Tem uma hora que você pede arrego, pois vem muita coisa grande pra cima da pequena Heather, The room eu já exemplifiquei como a segunda parte é foda. Origins tem poucas partes com muitos inimigos, você consegue supor o que vai acontecer e todo chefe você mata do mesmo jeito. Então ele é fácil para quem jogou os outros.

HISTÓRIA

Silent Hill – Você perdeu sua filha…TOTALMENTE ANGUSTIANTE

Silent Hill 2 – É a história mais dark, mais bem construída, mais psicológica e no final… pasmem, você é o bandido! kkkkkk Por isso é o meu preferido.

Silent Hill 3 – Já comentei que é bem fraquinha, basicamente um complemento do primeiro. The room, puta história boa também. Origins faz propaganda de Nestle, mas entrega Garoto o que ainda é bom, mas você vai querendo saber mais sobre o que aconteceu com Alessa e descobre muito pouco além do que já sabia e tem mais informação sobre Travis.

Travis Gladis é um caminhoneiro que vai cortar caminho na estrada por Silent Hill.. Alias que ideia genial, provavelmente ele encontrou essa placa:

Escolhas_traduzido

Mas ainda acho que iria para Racoon City, que os finais costumam ser felizes e a Jill Valentine é uma gata… enfim, continuando Travis corta caminho por silent hill e adivinhem? Ele quase atropela uma garotinha, que o conduz até uma casa em chamas onde ele salva uma garota totalmente carbonizada. Alessa. O game se passa alguns anos antes do primeiro, não é mencionada uma data específica mas por volta de meados de 1986/87. Você acha que a partir daí você vai descobrir coisas sobre Alessa e a Ordem, mas não você segue Travis pelo labirinto do passado dele com uma mãe louca e um pai que se matou, pois ele já esteve na cidade mas não lembrava disso. Até encontra os personagens de Dhalia, Kauffman e Lisa durante o jogo, mas não interage diretamente com a história de Alessa a não ser no final. Poxa dava pra fazer uma história bem melhor, mas foram para o tradicional.

silent hill origins2

No final é um bom jogo, mas só se você for fã da série para entender tudo e achar mais divertido do que realmente é.

NOta: 6

Agora faltam jogar Silent Hill Homecoming que é para PS3, minha aquisição do Natal (ou seja mais resenhas de jogos brevemente), Shattered Memories que sinceramente não empolga mas a gente vai na ordem. E Downpour que sai em março do ano que vem, a tentação para furar a ordem.

Ano que vem tem a última parte. abraço.

P.S. Origins também não tem uma coisa que The room teve, o compositor oficial Akira Yamaoka. Uma amostra da trilha criada para o jogo, interpretada por Mary Elisabeth McGlynn em montagem beeeem estilizada.

P.S.S Pra quem não conhce essa é a Jill Valentine, do Resident Evil… com certeza iria para Racoon City

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