terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Top 5 games 2012


Considerando que eu tenho déficit de alguns anos e tentei jogar tudo o que era possível, esse top será muito complicado. Falarei do Top 5 deste ano e depois farei breves comentários do que joguei, sem posições, para tentar abranger todos os jogos deste ano. E os únicos dois que não gostei.
metal gear 4 1 – Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots
A primeira vez que vi Solid Snake fora num walkthrough televisionado do primeiro jogo da série Solid, uma vez que existem os primeiros Metal Gear nos fins da década de 80, e a primeira coisa que pensei foi “Que coisa chata!”. Mas perdoem minha ignorância, era um rapaz de 12 anos de idade cuja a referência era sair matando tudo em Unreal. Entretanto não posso dizer que melhorei muito, apesar de apreciar muito as histórias dos jogos (sempre!), e´a parte da ação que me faz querer jogar o controle na televisão. Contudo Metal Gear Solid me ensinou outro sentimento: a angústia.
Demorei 25 horas para terminar, me parece que o normal seria 15,a inda que e formos considerar este o primeiro stealth creio que o tempo fora bem aproveitado. Nunca imaginei que me sentiria tão envolvido com o personagem, escondido entre os escombros e vulnerável a tiros. Cada vez que um soldado passava rente ao lado de Solid meu coração parava suspenso no ar.
Para quem não conhece a Série Metal Gear prega o contrário de qualquer jogo que você já jogou: a discriminação completa. A espionagem tática de Snake consiste em passar despercebido em meio a um campo de batalha no oriente médio. Você está bem no meio do fogo cruzado e não pode sair atirando como um louco. Aí você se me diz: “que se dane, eu vou sair atirando em tudo!” Tenta e vê o que acontece, não importa o quão você seja em FPS, a estrutura do jogo não é essa e Snake não consegue enfrentar 50 inimigos ao mesmo tempo.
O jogo começa te jogando em meio a esse conflito futurístico no oriente médio,  vai tecendo dos lados uma trama política densa: No futuro de Snake, a economia global está ligada a uma coisa mais perigosa que o petróleo: a guerra. A Guerra é financiada e apoiada elos países, e envolvem além de armas, robôs e coletividade cibernética entre os soldados de um mesmo esquadrão. Um soldado pode nem  conseguir atirar uma determinada arma caso o chip m sua cabeça não o programar para tal coisa. O futuro do criador da série, Kojima, é um dos mais negros já concebidos e nada deixa a dever para Orwell e Huxley. No meio disso Snake tem que achar seu antigo inimigo Liquid, que comanda um facção terrorista Patriots e tem um plano para controlar essa economia da guerra.
O roteiro é magnifico, chegando a ter cutscenes de quase 1 hora (sério!),  conforme pulamos de ato a ato (são 5) as coisas vão se complicando e tornando a missão stealth de Snake num dos maiores épicos concebidos para um console. Há momento em que ficar só escondido não adianta e somos jogados no meio de um batalha, a cutscene com Raiden é um das coisas mais lindas já vistas num jogo, há um momento nostalgia que até que não jogou o primeiro Metal Gear Solid se emociona. Um jogo que mesmo lançado há 5 anos atrás é muito superior a muitos outros recentes.
Batman - arkham city 2 – Batman: Arkham City
Não é somente bat-fan-boyzice o fato que o jogo lançado ao final do ano passado pegou toda a estrutura do original Arkham Asylum e conseguiu deixar tudo ainda melhor, alias, anos-luz daquele jogo que já era fantástico.
O maior mérito com certeza foi aplicação perfeita da estética de um mundo aberto para ser explorado, e falo isso já sabendo que não sou fã desta modalidade nova de jogos, creio que o jogo que não consegui terminar esse ano foi Prototype pela sua repetição constante de sidemissions que me deixou cada mais irritado. Entretanto isso não acontece aqui: As sides de Arkham city são inteligentes, diferentes e acrescentam muito a experiência. Se for para jogar um jogo novamente, este será o primeiro da lista e não é um jogo curto.
A história começa com Bruce Wayne fazendo um protesto contra a criação do complexo Arkham City, que visa suprir a superlotação do Asilo Arkham durante os últimos de uma maneira bem diferente: Separado uma parte velha e destruída de Gotham, colocando um muro gigante e uma centena de policiais aramados até o s dentes para controlar e deixem eles se matarem… Bem fantasioso, mas você engole. Na verdade não é tão diferente de certas partes da nossa cidade em que polícia não entra e é controlado por traficantes… mas polêmicas a parte, Bruce Wayne é detido e enviado para dentro do complexo. Para piorar o diretor do local, Hugo Strange, sabe da identidade secreta de Bruce e caso o Batman tente intervir, ele revelará ao mundo.
Sim. Mas porque colocar Bruce dentro do complexo? Por que dentro de 12 horas Strange vai lançar um plano dentro de Arkham e ele quer Bruce na primeira fila. Cabe então ao Batman descobrir o que há por trás do complexo, a primeira pista leva a… adivinhem? Coringa, que após os eventos do primeiro jogo está morrendo.
Assim como o primeiro jogo, você se sente o Batman em todos os momentos da jogatina, a história dessa vez tem muito mais inimigos clássicos e uma história que chega bem perto do tom sombrio de Moore e Miller, e quanto mais adiante vamos mais vemos o subtexto de que o Batman é tão louco e talvez o maior responsável por tudo aquilo que existe dentro de Arkham city. O roteiro capta bem muitas das ideias que foram construídas nos mais e 70 do personagem. Se fosse só isso seria excelente, mas em seus momentos finais a história traz reviravoltas tão geniais, momentos tão brilhantes e um final surpresa deliciosamente sombrio e inesquecível. O melhor final do ano com certeza.
mass effect 2 3 – Mass Effect 2
Queria muito falar que o terceiro (que eu amei) é melhor que o segundo, vide que estou fazendo o caminho inverso e pretendo jogar o primeiro assim que estiver disponível na PSN, mas não é o que ocorre. Fato é que o segundo será dificilmente superado por qualquer jogo da Bioware alias, ou qualquer jogo similar alias. O esquema das decisões que influenciam o final do jogo, nunca foi tão bem construído como nesse jogo. Talvez porque a premissa é menos épica e mais intimista.
Você é o comandante Shepard, herói das galáxias depois que derrotou o gigantesco Reapear no final do primeiro, mas incrivelmente logo nos primeiros 10 minutos de jogo, você morre a sua nave, Normandy, ser completamente destruída. Passam 3 anos e uma corporação independente de motivação duvidosa, Cerberus, após resgatar seu corpo o reconstrói e o “ressuscita”. Pode parecer forçado um começo assim, mas isso levanta a questão da identidade do comandante para com todos os personagens que ele encontrar.
Após esse incidente, Shepard acaba por se juntar a corporação, pois o governo dos mundos basicamente ignora o perigo dos Reapers despertados no primeiro jogo. Uma raça de seres mecanismos que desperta a cada 50.000 para se alimentar das raças orgânicas existentes. A Cerberus reconstrói a Normandy, e coloca o comandante no rastro da nave misteriosa que o atacou três anos antes, pois eles tem alguma conexão com os Reapers. A partir daí sua saga se move em descobrir mais sobre o que acontece com galáxia e criar um grupo de pessoas confiáveis que possam ajudar em um missão suicida.
Tudo isso só para contar a premissa desse jogo que dura aproximadamente 30 horas para ser concluído. Isso se você fizer tudo, mas na estrutura do jogo não fazer tudo é uma receita certa para matar alguns membros de sua comitiva. Em Mass effect, assim como o primeiro jogo, você escolhe as linhas de diálogo do personagem podendo fazer se-lo um perfeito diplomata ou renegado completo. O que simplesmente era um recurso para compor o personagem  no primeiro volume, se torna um mecanismo bem complexo nesse segundo. Pois primeiro você tem convencer os membros da comitiva a se unir ao grupo, depois tem que conquistar a lealdade deles. Seguir a linha só bonzinho, ou só malvado é a primeira coisa que se aprende, mas em alguns momentos você terá que oscilar.
Conquistar os personagens é essencial, e eles valem a pena, pois a melhor coisa do universo de Mass é sua própria composição e personagem que lá estão com seus podres e virtudes. Temos Ashley, capitã mas extremamente preconceituosa com alienígenas, Thane assassino-religioso querendo a redenção, Jack fruto de experimentos que a traumatizaram para sempre e a própria Cerberus de Miranda, é quase com nova-facção nazista que quer a evolução do homem a qualquer custo. No meio desses mercenários, contra tudo e todos você deve criar seu esquadrão e fazer a missão suicida. Os melhores conseguem o esquadrão perfeito e ainda sair com todos vivos no final esse é o grande desafio de Mass 2.
journey 4 – Journey
Essa uma viagem breve mas emocionante. Você acorda no meio do deserto, um pequeno ser com um cachecol e a única coisa que sabemos é devemos chegar atravessar um deserto gigantes para chegar numa montanha com um pico de luz no seu cume. E assim começa. Você só pode pular e emitir um som, que é o seu nome. Uma proposta simples para um dos jogos indies mais artisticamente perfeitos já criados.
A graça de Journey não é somente atravessar o deserto para descobrir o que há no cume, mas encontrar outra pessoa que esteja jogando o jogo também, que pode ser um outro alguém em qualquer lugar do mundo, para ajudar a completar a tarefa. Você é anti-social e só quer jogar sozinho. Ok. Não dará certo pois o jogo só roda on line e você vai encontrar outro ser para ir na jornada. a pequena história que você vai descobrindo sobre aquela civilização enquanto caminha pelo mundo, não faria nenhum sentido se você conseguir jogar sozinho. Journey é um emocionante conto sobre amizade.
A jornada vai se tornando mais sombria e complicada, e apesar de ter somente 2 horas de gameplay, quando você chega ao seu final assim como um conto de Poe ele te arrebata numa revelação inquietante.
Os méritos do jogo são muitos mas o mais extraordinário é a sua trilha sonora, que está concorrendo ao Grammy deste ano. Pela primeira vez na história um game concorre e isso não é pouca coisa. Um pouquinho, pois esse é aquele tipo que só faz sentido quando vemos ao vivo e a cores
uncharted 2 5 – Uncharted 2: Among the Thieves
Tinha minhas ressalvas com relação a Nathan Drake, afinal ele sempre me pareceu uma cópia de Lara Croft. Jogar Uncharted entretanto desfez essa impressão, e devo confessar que até me tornei um fã do ladrão. Na primeira aventura o que mais impressionava era a sequencia de ação e a química entre os três personagens: Nathan, o herói. Elena, a repórter e o Sully, seu mentor bonachão. Era um clima de sessão da tarde, com piadinhas por todos os cantos e cutscenes espertas por todo o lugar. Indiana Jones já ficaria com inveja apesar que a história do primeiro era muito simples.
Já no segundo ela atinge a perfeição em termos de historia, e em termos de cenas de ação não deixa a dever a um filme de James Bond. Essas duas características ainda serão ainda mais bombadas no terceiro volume. O que me faz colocar esse acima é puramente uma questão de gosto pessoal, alias não levem muito a sério as posições que seriam embaralhadas facilmente devido a qualidade dos jogos.
Em Among Thieves temos o tutorial feito dentro de um trem prestes a cair e um Nate, parcialmente ferido tentando escapar da morte. após, ou se, concluir isto a trama da um flashback para demonstrar como tudo aconteceu. Temos o acréscimo de uma personagem no jogo. A sedutora ladra Chloe, e a volta dos antigos em uma trama que é mais sombria que é a do primeiro. Até mesmo o protagonista se pergunta se deve ir a frente na história ou se deve esquecer tudo. 
Com certeza a base do sucesso da série, e da Naughty Dog e o cuidado com os roteiros que eles tem, e também lançar qualquer jogador num começo assim é para deixar qualquer um tenso:
A parti eu faço comentários mais breve ou o post fica muito grande.
batman - arkham asylumbayonettabioshock
Batman: Arkham Asylum - A mecânica de jogo foi revolucionária na época e lembro-me que quando ainda não tinha video-game joguei um pouco do jogo com minha placa de vídeo quase trincando no notebook, e a imagem beeeeeem lenta. Isso é que amor ao homem-morcego! Já adorava o jogo nessa época, e zerá-lo foi muito emocionante, apesar que os chefes eram muito fáceis. Não está no top pois Asylum pegou tudo que havia de bom e elevou as alturas. A história é muito boa com o Batman perseguindo o Coringa na Ilha de Arkham.
Bayonetta - Fiz uma crítica mais completa. Fato é que a Bayonetta é um personagem muito bom. Um hack-and-slash com muito alucinógeno nas veias, só queria cutscenes melhores no jogos, mas vem aí Bayonetta 2 em um futuro próximo. NO momento exclusivamente para Wii-U. Crítica completa aqui
Bioshock - Demorei muito para jogar este, outro das épocas que jogava trincando o computador, mas este só no demo. A a´gua nesse jogo é algo incrível e apesar de ser um shooter, ele com certeza não aprece somente mais um, primeiramente pela história que bebe de Ayn Rand e pela possibilidade que mais lembram um RPG. Clássico.
cod - black opscod - black ops 2catherine 
Call of Duty: Black ops - Mais conhecido pelo multiplayer, o modo história de Black-ops é muito bem construído chegando a enganar um jogador mais desavisado, com sua falsa psicologia. Suas cenas remetem a muitos clássicos do cinema clássico do Vietnã.
Call of Duty: Black ops II - Sim já jogamos Black ops II. Quem acha que o modo história aumentou, está certo, mas não tanto quanto imagina. Pois em vez de 6 horas, talvez consiga em 7 horas. O que é mais interessante é que a história é muito melhor que a do primeiro, tendo a possibilidade de escolha. Ou seja, a linearidade foi para o espaço. Você tem várias escolhas que podem ou não destravar novas missões, que podem ou não matar um personagem coadjuvante e ainda influenciar o final. E isso foi muito bem construído, Jogando sem spoilers, as decisões que afetam o final, não parecem que vão afetar. Só no final que você entende, e aí você quer ir de novo para tentar consertar todas as cag… que você fez. Ah sim, tem multiplayer tb…
Catherine - Jogo mais esquisito do ano, mas eu já sabia… a história se resume a exploração dos limites morais da traição. Você leu direito. Você é cara normal de 32 anos, que podeis de 5 anos de relacionamento descobre que ela quer algo sério (não brinca?), e que ela está grávida ( fu..!!!). No dia que recebe essas notícias, você toma um porre e acorda com uma menina de 20 anos bem periguete na sua cama, e ela diz que te ama. (???) Mas o que você faz? Você fica no bar bebendo, e conversando com os amigos, de acordo com suas ideias no bar, a história do jogo vai mudar (sério isso é parte do jogo) e há parte do sonho, em que você é uma ovelha e tem que mover blocos para chegar ao todo antes que um monstro chegue e te mate. E isso está conectado com a história do jogo, e o este ainda por cima, é difícil. Mas é um ótimo estudo de relacionamento.
dead spacedead space 2enslaved
Dead Space - Eu fui ao contrário no jogo, joguei o segundo antes desse. Então zerar este foi muito fácil. Creio que foram 3 sentadas e ainda assim me assustei. A trama conta a história de Isaac Clarke, um mecânico espacial que não fala, que tentando resgatar a namorada dentro de uma nave, se depara com terríveis monstros chamados Necromorphs. É uma história bem básica com várias referências a Alien, Enigma do Horizonte, etc Mais nerd só…
Dead Space 2 - Esse eu analisei aqui também. Foi meu primeiro no ps3, me assustei horrores. O último é muito difícil, me lembro que ano passado no réveillon estava eu apanhando muito nesse jogo. Esse jogo consegue o equilíbrio perfeito entre ação e o horror, e como um pode influenciar o outro. Resenha completa aqui.
Enslaved - A grande surpresa, que não deveria ser tão grande. Utilizaram a captura de movimentos para criar as feições dos personagens e contar esse história pós apocalíptica que remete ao grande mito japonês do Rei-Macaco. Sua jogabilidade remete a Uncharted e seu final é muuuuuuuito original. Merece um pouco mais da história.
fifa 12god fo war iiiheavy rain
Fifa 12 - Não sou muito bom no jogo real, mas adoro dar uma dê volante.Também não sou bom no virtual, mas a quantidade de habilidades para se desenvolver me parece mais lógica, então até que melhorei. O mais interessante é como a física é real, apesar de que as trombadas são as vezes bizarras.
God of the War III - O final da saga de Kratos, épica e poderosa. Minha mãe jogou uma parte e eu joguei outra, mas vimos tudo um dos outro. Não gosto muito de como God of War traz o voo planado, mas os demais controles são excelentes. Kratos trazendo sua vingança finalmente a todo o Olímpio é uma das sagas de vingança mais marcantes de todos os tempos.
Heavy Rain - Outro jogo atípico.é um filme interativo com 22 finais dependendo do que você fizer. A trama gira em torno de  salvar um menino de um assassino psicopata que afoga suas vítimas em 7 dias, para isso você controla 4 personagens (o pai da vítima, um investigador particular, um agente do FBI e uma mulher misteriosa) intercalados numa trama genial e com um surpreendente.
la noirelimbomarvel vs capcom 3
L.A. Noire - O jogo que me fez gostar da rockstar. Mundo aberto divertido (eu descobri recentemente que eu não gosto tanto assim de mundo aberto), um história muito bem construída e jogabilidade perfeita. Na trama você é o policial Cole Phelps, um ex-soldado da segunda guerra, e vai construindo uma carreira de investigador em várias áreas, interrogando suspeitos (você falhar), perseguindo bandidos, enfrentando um copycat da Dhali Negra. E ao mesmo tempo, há uma sub-história que vai se desenrolando com o tráfico de morfina pelos antigos camaradas de Cole. Seus últimos capítulos são explosivos.
Limbo - Um menino acorda num mundo escuro, há outros que conspiram para matá-lo nesse jogo independente de plataforma a sua missão é sobreviver a esse pesadelo. O final da sua jornada é dos melhores deste ano, simples e poético. esse é um tipo que só a gameplay pode exemplificar, e os quebra-cabeça são bem originais e morrer é muuuuito fácil.
Marvel vs Capcom 3 - Não sou fã de jogos de luta, mas reunir tantos personagens em um mesmo jogo é minha receita preferida para animar com os amigos. Marvel vs Capcom traz vários personagens se digladiando em um jogo 3 contra 3. é muito divertido combinar no seu time o clássico Ryu, com o Deadpool da Marvel e mais ainda o Chris do Resident Evil. Enfrentar o Galaticus como o chefe final também foi dureza, mas ganhei.
mass effect 3mortal kombatresident_evil_5_ps3
Mass Effect 3 – Eu também fiz uma resenha deste anteriormente. Não é superior a segunda parte, mas isso é muito difícil para qualquer jogo. Mas o choro das pessoas pelo final do jogo, e mais o final estendido que só serve para explicar por que o Joker está no Mass Relay, foi o drama do ano. O final é digno, e do gameplay só concordo que as missões de scanear planetas se tornaram um porre aqui. Não dá para decidir o destino de toda a sua tripulação, quando a história desse jogo se centra mais em Shepard e sua missão de reunir um armada para enfrentar os temíveis repaers que finalmente chegara. O tema tomado e começo do jogo, abandonando a terra, já são históricos.
 
Mortal Kombat - Shao Kham berrando Finish Him/her é impagável em qualquer geração. Dar um fatality é uma alegria. Enfrentar o Shao Kham ao final de Mortal Kombat é  muuuuito difícil. Esse jogo revitalizou e consertou todos os buracos da história base de mortal kombat, que tem a melhor história dos jogos de luta.
Resident Evil 5 – Eu entendo o fãs, mas é inegável que Resident já mudou sua cara e eu creio que isso já acontecia no passado lá com Nemesis.A quinta parte da saga só escancarou a ação, mas quando temos boa ação do que podemos reclamar. Tenho a mente flexível, e as séries evoluem. Chris Caçando armas biológicas na África é um ótimo game de ação, com uma história bem contada.
Resident_Evil_6_-_PS3_covershadowofthedamned-boxartSilent Hill Homecoming - U.S Ver (PS3) cover front 1
Resident Evil 6 – Esse foi o jogo mais esperado do ano para mim, e atendeu as expectativas, alias eu não esperava um jogo que demorasse 32 horas para completar nessa série. Entendo quem se decepcionou, pois apesar dos momento nostálgicos com Leon, o game foca ainda mais na ação chegando a parecer uncharted em certos momentos. Para quem gosta de um espetáculo é um prato, os fãs chiitas devem espernear. Eu gostei do jogo, mas acho que a implementação de quick-time poderia ser melhor e a história de  Ada, ser solo (consertaram isso com uma bela gambiarra) e ser a história final a ser jogada, é meio fim de festa. Aqui você vai enfrentar um ataque terrorista em quatro história, em vários lugares do mundo que se cruzam e se complementam. Ponto de vista interessante, mas precisa ser melhor trabalhado. Eu não tenho problema e enfrentar o mesmo chefe duas vezes, mas há quem tenha.
Shadows of the Damned – Outro jogo louco, agora de uma maneira diferente. a história do caçador demônios que vai ao inferno procurar sua amada, que foi raptada pelo senhor do inferno, é bem divertida, mas tem muitas conotações sexuais, mais do que o normal em um game do Suda 21. Há muito sangue e subversão, e é inegavelmente  engraçado se você souber aproveitar o humor negro.
Silent Hill: Homecoming – esse terá uma na´lise maior em algum dia, no silent hill parte 3, mas como prévia posso dizer que é melhor que Origins na história e jogabilidade. Aqui somos Alex Shepard voltando para casa, uma cidade próxima Silent Hill, depois de uma temporada no exército. A cidade está diferente, um pouquinho dublado e os pais de Alex estão um tanto quanto pirados, há coisas estranhas andando no escuro e o irmão de Alex sumiu… A receita para o bolo está pronta. Como Alex tem treinamento no exército, ele é muito mais ativo e bom de briga que qualquer outro protagonista, mas se ele tem bons movimentos a câmera não ajuda, e os inimigos estão ainda mais mortais. Nada é fácil em silent hill. Alias, a história me surpreendeu muito, inclusive sua revelação no final que é tão interessante quanto a de Heavy Rain.
tomb raiderunchartedUncharted-3-cover1
Tomb Raider: Legend – Na verdade uma versão Play2 remasterizada em HD, é o jogo que remodelou Lara Croft na jogabilidade e movimentos. E também trouxe algo que as novas gerações trazem e a série Tomb Raider ficando defasada: Um boa história. Aqui Lara Croft está em busca de um artefato que pode ter feito sua mãe desaparecer anos atrás, e também está motivada a descobrir o que aconteceu com uma antiga amiga, que deveria estar morta.
Tomb Raider: Underworld – A continuação direta e mais sombria de Legend, essa para PS3 mesmo. Mas como era  do início do console não utilizava toda a potencia gráfica que este poderia fazer. Underworld começa no ponto em que parou Legend agora, com Lara tendo a certeza de onde está a passagem para Avalon onde a sua mãe estaria, e enfrentando sua rival e Natla, a vilão do primeiro jogo. É divertido, mas ainda falta aquela complexidade na narrativa que seu principal rival, Uncharted, traz. Matam um amigo de Lara a sangue frio, e ela ainda mantém a mesma pose e nem se vinga ao final do game, alias, esquece. erro imperdoável em uma narrativa que evoluiu tanto no jogo anterior.
Uncharted: Drake’s Fortune – O primeiro jogo de Uncharted, trouxe o engraçadinho do Drake, a audaciosa Helena e o vigarista Sully, o que falei acima já e destruído com esse primeiro jogo de Nathan apesar da história simples: Uma caça ao tesouro de Francis  Drake, entre os heróis e um grupo de mercenários. A maneira como ela é conduzida, e uma simples inovação na identidade do bandido no final garantem o Indiana Jones definitivo dos games.
Uncharted 3: Drakes Deception – O terceiro, e o único jogo a utilizar ainda nessa geração mais polígonos para construir os personagens, é tecnicamente perfeito. Eu poderia substituir pelo dois lá em cima, mas ele está lá por uma questão pessoal. A história é muito mais complexa do que Among Thieves, envolve sutilezas nas expressões de Nate que são inacreditáveis. Continuação direta do primeiro jogo, aqui Nate está obcecado em descobrir a verdade, não importando o que vai acontecer com seus amigos. Apesar de ter um design mais claro do que Among Thieves, ele é bem mais sombrio e com conflitos psicológicos.
As decepções
Prototype cover Star Wars The Force Unleashed II - U.S Ver (PS3) cover front 1
Prototype – Questão pessoal. O jogo que provou que minha paciência com jogos de mundo aberto é pequena, principalmente quando só há coisas repetitivas para fazer. Você encarna um super-homem e pode arrebentar tudo a todos, sem a menor consciência. Alias tem até um troféu quando ultrapassa 5000 corpos, sua missão é descobrir e punir quem te transformou numa aberração, mas você vai descontar no mundo inteiro para isso. A história é uma abobrinha, e eu não zerei pois minha paciência foi embora. Mas ele pode ser divertido quando você quer descontar no videogame os seus problemas. Algum diga eu chego no final.
 Star wars – The force Unlashed 2. Esse é ruinzinho mesmo. apesar das belas cg’s. Você termina o jogo em 5 horas sem esforço algum, alias ele é muito fácil. Você é um Jedi e joga como se fosse um Hack-and-slash, alias você é o Jedi mais irritante do Universo, completamente sem carisma e que ainda por ciam, no final, tem que derrotar Darth Vader… e consegue. Facilidade excessiva, jogo curto, sem desafios e mexendo com personagens amados por fãs. Por mais sem compromisso que seja, não dá para dizer que o game é bom.
e que venha 2013. Só primeiro semestre temos: Dead Space 3, Metal Gear Rising, Bioshock Infinite, Tomb Raider e Last of Us. Haja verba para tanto

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