sábado, 23 de fevereiro de 2008

Caçada para todos os gostos.


Os Irmãos Cohen fizeram um filme muito bem executado no ponto de vista técnico, acho que até certo ponto a melhor caçada já presenciada em uma sala de projeção depois da parte final de Operação França. No country for old men conquistou muitos admiradores e já ganhou tudo que poderia ganhar no circuito independene americano e vem com grandes chances de faturar o Osca deste ano, e também muitas pessoas odiaram o filme muito pelo seu final... Essa divisão de opiniões iria existir pois a tônica do filme é ser ambíguo em sua constituição... estava com uns adolescentes de 15 ou 16 anosque não sei como entrarma na sala, enfim que saíram depois da exibição dizendo que era muito legal, contudo que m... aconteceu no fim. Para os padrões atuai do cinema o filme escapa por completo, sendo extremamente brochante para quem admira um bom suspense, é quase com se fosse uma pegadinha malvada dos Irmãos, em um ponto eles fazem um filme com cara de filme independente que parece que vai discutir algo profundo, aí eles brindam com um filme de suspense quase comercial para depois fechar com algo que retoma a discussão principal, para quem queria um filme comercial, ele também se concretiza mas deixa as pessoas (como meus amigos da exibição) meio perplexos.

O título brasileiro tira esse duplo caminho, mas também não havia como reproduzir em português. No country tem o sentido de caçada que o Onde os fracos imprime, contudo também há a discussão filosófica do lugar da velha geração no muno atual, o filme começa com o monólogo de Ed Bell, falando como as coisas mudaram e que ele não queria viver em um mundo que não entederia, para terminar no relato do sonho, onde vemos um Ed ainda aposentado e auardando o reencontro com o pai. Agora uma reflexão que acho que eu não vi em nanhuma outra crítica, onde sempre veem os outro dois atores como representantes de uma nova geração contrária a Bell, contudo o personagem de Brolin esteve no Vietnã e está aposentado, no carro um motorista diz que ele é jovem, contudo na construção de seu personagem ele bivamente não se sente um jovem, Anton no final do filme pede uma camisa ao menino e quer pagar por ela, ele não aceita, contudo ele impõe o pagamento, não aceitaria a caridade pois isso provavelmente o tornaria um fraco. Esses personagens estão tentado fugir da velhice/fraqueza que é imposta a eles por meio do tempo, tentando uma última aventura que pode resolver sua vida para sempre (Brolin), ou acompanhando a violência do mundo ataul, sem misericórdia (Barden), aliás um personagem que tinha tudo para ser um caricatura, ou ser plano, se torna o grande atrativo do filme, uma configuração de assassino que tem por pareu o Sr. Hannibal Lecter em termos de maldade.

O filme é otimo para quem assitir com ambas as visões, pois só assim elasse completam, a velhice no filme é sinõnimode fraqueza vice e versa, o resultado da caçada mostra quem é fraco e quem é forte, mas se você só xergar uma visão oferecida vai ficar com a sensação de que perdeu algo ou que o filme faltou algo, contudo este algo é um tanto fino e sussurado... é por isso que ele ganou tudo até agora!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Tradução pode mudar nossa concepção?


"Desejo e reparação", é primeiro analisado nessa semana de Oscar. Extremamente popular, foi um sucesso de público e crítica, e todod esse sucesso é merecido por ser uma grande realização desse começo de ano, acho a meu ver que não será lembrado nos anais do cinema com revolucionário, mas com certeza encanta muitas platéias por sua estrutura.
O filme é baseado no romance Ian Mcwean, considerado um dos melhores do século XX, levar uma obra literária dessa magnitude para as telas não é uma tarefa fácil, contudo o diretor Tony Gilroy (que com certza é injustiçado por não estar concocrrendo a melhor diretor) substituiu toda a intesidade psicológica do Romance para a intesidade visual de seus momentos, ao sair o cinema tivea ligeira impressão que sustenso como análise final de ser uma história simples contaa de maneira complicada. Tony se baseia em uma trilha inesquecível que agrada ao souvidos, em múltiplos pontos de vista para uma mesma imagem, a ilusões no meio da história, uma cena de 10 minutos sem cortes em uma praia destruída (visualemnte lindo, assassinato de cavalos, loucura,rodas gigantes, morte e esperança tudo em um emso lugar), a flashbacks ao contrário e ainda usa uma pegadinha para enganar o espectador, muítissimo bem dirigido.
Agora eu devo reparar que essa tradução tupiniquim é meio brochante para certos espectadores, na parte em enfiam o desejo no meio. OK! Tem até alguma coisa a ver com história, conudo os 130 minutos cde projeção nos trazem um filme qseco que só trata de uma coisa: Reparar! Minha amiga disse que chorou que nem um bebê, mas ela é emotiva, ninguém na minha sessão chorou e nem havia razão para isso... o filme não nos traz algo emotivo no sentido romantico da asssepção do gênero, mas sim um drama melancólico seco, assim como o livro e o sentido da palavra solo reparação, escolhi comelar com este filme para essa observação, pois minha missão esse ano é mostrar as diferentes facetas que um filme ganha dependendo de seu título. No caso o filme Giroy ganha casa de melodrama, sem ser explicitamente isso, talvez em uma consideração mais implicita, mas só com um envolvimento prévio de seu espectador.
Entre os outros ponotsfortes do filme não irei citar o para principal nos créditos, pois em minha opinião é arroz ocm feijão e dentro da história são até coadjuvantes: E sim das interpretes de Briony, todas ótimas, que trazem a tona o drama interno dessa garota que é atormentada para sempre por sua imaginação, a história a meu ver é dela, e o grande motivo do filme ser interessante.
Deposi de tudo isso continuo achando que é uma histporia simples contada maneira complicada, assim como a própria memória é complicada.
8

Oscar 2008

A temporada do começo do ano é uma das melhores no que se trata de filmes, pois querendo ou não o mercado se satura de bons filmes para concorrer aos prêmios temos Berlim (pasmem vcs que sabem do que estou falando), Veneza logo mais... o Bafta Inglês tb é no começo do ano, na terra do Tio Sam temos o sundance festival em 2 semanas que é o grande termoetro das produções que permearam o ano americano e logicamente temos o maior em termos de grandeza: O Oscar, que esse ano escolheu temas sombrios para eleger como os grandes filmes do ano, tudo reflexo do tempo em que vivemos... Há várias pessoas que não gostam do Oscar, as vezes preferem Cannes, mas essas mesmas pessoas estavam trocendo para que O ano em que meus pais saíram de férias entrasse na lista de filme estrangeiro, o que seia muito justo do potno de vista artísitico, contuo nenhum prêmio é justo, principalmente Cannes... podemos porém ver os padrões em cada prêmio.
O Bafta tem a tendência a consagra produções inglesas (por quê será?) enão há discriminação em indicações, sem contar que as vezes acontece alguma surpresa muita estranha para os padrõs cinematográfico (Daniel Craiog, indicado por sua performance com James Bond em Casino oyale ?????!!!).
Berlin gosta de algumas polémicas, Veneza de ser estranha, Cannes de filmes parados, O Oscar do tradicional revisto e desenvolvido: Podem notar que na evolução técnica dos anos 90, o Oscar esteve na tendência de premiar as obras que conciliavam a técnica avançada com o desenvolviemtno da boa história:Lista de Schindler(início) Forrest Gump, Bravehart, English pacient, TItanic (fim) em uma oscilação shakespeare in love (roteiro engraçado com uma construção de época ótima, mas o filme como o todo é dispensável) american beauty que é uma obra totalmente visual, e beautiful mind, chicago, até que em 2003 tivemos the lord of the rings finalemnte ganhando e encerrando este período técnico-plástico do cinema em direção ao digital , contudo desde ano o oscar se tornou diferente ao eleger produções do feio-estético a produção quase semi-independente, talvez como contraponto ao que se tinha desenvolvido até o momento; Million dollar baby ganha da super-produção Aviator, no ano de 2006 só independentes com excessão de Munique, e em 2007 apesar de ser um filme com o um orçamento alto The departed se concetrava em expor a violênica extrema e o grotesco dos filmes... o que podemos esperar? Uma grande disputa entre os violentos There will be blood e No country for old men, que se desvolvem até onde a época permite, e quem não goste não assista, mas também não assista nenhum festival.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Império dos sonhos, ou como parei de me preocupar com sentido e pulei da poltrona com David Lynch

É amiguinhos, eu estava lá, vi após 170 minutos de exibição um senhorinha se irritar e pronunciar em alto e bom som "Para logo com essa merda!". Acho que quando você entra no cinema, você tem que saber no que você está entrando, uma semana antes o filme "Império dos sonhos" já estava em cartaz, e eu estava com minha amiga no cinema ainda com tempo de pegar a sessão, e já estava louco para assitir, mas tive o bom senso de não enfiá-la nessa sessão onírica, coisa que eu me arrependeria depois (eu conheço ela), pois uma vez que que o Cineasta resolve pirar na batatinha ele pira mesmo e assim como existe a frase "se é pra beber bebe direito", se é para enloquecer... baby you crazyyyyyy!!!!!!!!!!!!!!
Eu não vou tentar explicar o filme pois isso é exaamente o que não se deve fazer! Ele é uma loucura completa, e por isso é legal, alguns artigos antes eu tinha falado em como estamos em uma sociedade do horror, que principalmente enfatiza o Realismo exarcebado de certas construções cinematográficas, não sei se estou sendo repetitivo, mas já escrevi em algum lugar isso, vejamos os últimos ganhadores de Oscar : Menina de Ouro, filme extraordinário sobre desilusões, melancolia e eutanásia e é uma história de amor no final. Em 2006 então tinhamos um romance, OK era gay, mas é o século XXI, e perdeu para um filme que fala de como a sociedade moderna se auto-destrói em meio ao preconceito e em 2007 tinhamos uma briga difícil; BABEL, e melancolia universal contra Infiltrados, ou como colocar uma bala na cabeça de alguém de diferentes maneiras e ainda assim todos esses filmes são bons ou ótimos!!! Estamos ficando cada vez mais originais no pessimismo e violência nos últimos ano, aproveitando... em 2008 temos o nem um pouco sangrento No country for old men, e There will be blood, franquinhos não? Mas eu vou dedicar uma matéria para cada um deles.
Voltando ao tópico depois do devaneio, o filme é uma experiência diferentes que possibiliat várias leituras, depois de muito pensar cheguei a três hipóteses na minha cabeça: 1 - a moça em frente a Tv assiste o filme, enquanto meio que confunde sua vida com as das personagens 2 - a personagem de Laura Dern enquanto faz o filme revê sua vida entre o passado-presente-futuro-ficção-realidade todas as possibilidades durante aqueles segundos em que está em sua casa 3 - é um filme amaldiçoado, na verdade há uma quarta possibilidade é tudo isso e mais um pouco.
Para tentar entender, vamos pegar o outro filme: Cidade dos sonhos/ Mulholland Drive, um filme que eu acho extraordinário, o melhor feito nesse milênio... para quem não conhece o filme ele se divide em duas partes, sendo que há pequenos episódios no meio, que confundem ainda mais o espectador pois eles não se modulam a história principal diretamente: a primeira história tem relação com uma mulher que saiu de uma cidente de carro, invade a casa de Beth, uma aspirante a atriz que vai ajudá-la e mais a frente irá se apaixonar por ela, quando estamos quase perto da resposta, as coisas começam a ficar cofusas, e quando vemos Beth virou Diane, e Rita virou Camila, as duas são atrizes e se apaixonam, só que Diane vai matar Camila, pois ela resolveu viver normalmente, na parte em que a história muda e os personagens viram outros costuma ser a parte mais difícil para quem está esperando um filme normal, não sei por quê...
Normalmente quem tenta entender o filme chega a variações de duas hipóteses: 1ª Beth não existe, Rita está devaneando sonhos em busca de sua identidade, quando abre a caixinha ela tem as respotas pela história de Diane, e se lembra como Camila. OU 2ª por causa de uma cena antes dos créditos, de alguém se deitando no travesseiro podemos ter Diane sonhando com uma versão alternativa sua (Beth) e rememorando sua vida como esta. Em todo caso defender uma das duas versões possíveis só faz uma coisa: Tentar trazer o filme para uma realidade palpável, enquanto na verdade mesmo se não chegarmos a um consenso temos que adimitir que chegamos a uma história una, ao encarar uma das partes como sonho ou tudo como um grande sonho coletivo, talvez das duas personagens. Por isso a tradução brasileira foi tão feliz. Fato é que na minha opinião não se deve submeter o filme a essa realidade, pois ela é imaginária, as interpretações caem nos mesmos lugares: Amantes lésbicas, filme, atrizes, Hollywood como máfia, dá para construir uma história com começo-meio-fim sem ter um ponto específico no tempo, por isso o filme para mim é revolucionário, ele renova a linguagem cinematográfica convencional.
Podemos ter a mesma impressão com Inland Empire? Lógico! Eu acho na verdade que só dá para aproveitar o filme tendo em mente este tópico. O que temos é uma mulher castrada pelo marido, e pelo mundo de aparências que vive, assim como a coelha da série de Tv, ou a moça em frente e tV, a vida destas se mistura nos medos e sonhos de cada: O medo de Nikki possivelmente é o contraste de sua vida a prostituta, que vira em parte do filme, seus desejos mais sólidos são a libertação possivelmente da vida de casada, tanto que partilha com as outras duas mulheres do filme do sentimento de liberdade, ela diz a mulher no começo do filme que não adimite que falem daquel jeito na sua casa, contudo em seus sonhos ela diz coisa pior, e tem desejos de castrar os homens. As prostitutas e outras mulheres são outra personificações de um filme que está explorando a mente feminina entrando nesse império interior. Dá para ver desse jeito e com certeza dá para sentir muito medo do filme, permeado de sustos, e imagem que beiram a feiúra plástica do pesadelo. é notável na minha opinião, mas a mesma coisa que fez aquela mulher no cinema xingar o filme, é o seu defeito... a gama de snrtido é tão ampla, que parece que não tem sentido, e tem que se escavar muito ou fritar o coco para colher as pegadinhas... prefiro ainda o Mulholland Drive.