O western surgiu no cinema com o Grande Roubo de Trem de 1905, é O gênero cinematográfico americano com méritos, suas histórias passavam em no Velho Oeste, uma época atemporal que se passa no século XIX, quando os índios eram expulsos e o Oeste corajosamente desbravado. Nesse cenário imaginário a luta entre o bem e o mal rolava solta, o bandido sempre com a barba por fazer, vestido de negro e com um olhar debochado e mal, o virtuoso herói tinha princípios, e havia também mocinha para se salvar, dançarinas para flertar e bang-bang no saloons... Bons tempos. Essa foi uma mitologia moderna que o cinema construiu no século XX, lembro-me de que TNT deixava o sábado inteiro para só passar faroestes de diversas épocas e estilos e eu assistia um monte dos quais nem lembro o nome, porque os faroestes pós década de 70 eram de todo ruins, ou utilizavam dos mesmos clichês para vender alguns tickets a mais na bilheteria, assim como o action movie, ou, seu parente mais próximo, o filme de pancadaria, o velho Oeste era m lugar só para macho e puro entretenimento.
Os Imperdoáveis, é um dos melhores filmes da década de 90, talvez o melhor, e é um faroeste, na verdade considero ele o último suspiro do gênero não propriamente uma ressureição e, ao contrário dos pressupostos básicos, é um filme de uma sensibilidade absurda e melancolia extrema, na direção leve e precisa do que é o melhor diretor vivo: Clint Eastwood.
Clint foi o grande astro da década de 60 e 70 do western, seus grandes trabalhos foram as parcerias com Sergio Leone e os westerns Spaghetti, bebeu muito na direção deste que foi seu amigo; Grande planos, músicas lentas, e explosões de violência em momentos chaves, mas não é isso que torna Os imperdoáveis um clássico, e sim a maneira como em uma espécie de nostalgia ele, enquanto filme, relembra todas as glórias do gênero ao mesmo tempo que subverte elas. Os imperdoáveis é no fundo um celebração sobre a morte do faroeste.
A história é bem simples: William Munny (Clint Eastwood), um antigo assassino aceita ir atrás de dois bandidos que esfaquearam uma mulher em troca de uma recompensa, para isso ele conta com dois parceiros Ned (Morgan Freeman) seu antigo parceiro,e o filho de antigo amigo, e em seu encalço um xerife barra-pesada (Gene Hackman, que ganhou o Oscar por sua atuação no filme) que quer a lei em sua cidade custe o que custar.
Toda aquela glória das aventuras de sábado acaba no chão: William conduz uma fazenda na qual a grande aventura é separar porcos saudáveis dos dentes, não consegue montar no cavalo ou atirar direito. A mulher esfaqueada não é uma donzela em apuros e sim uma prostitua querendo vingança, o xerife utiliza a violência em uma espécie de fascismo, e espanca indivíduos desarmados nas ruas, não honra nesse mundo, Ned não consegue atirar em um homem mais, e o moleque tem que assassinar o bandido enquanto ele defeca, o próprio William tenta ser um omem de bem, sendo que fora uma assassino de mulheres e crianças no passado, atormentado pelas mortes que provocou, pela morte da mulher e por seu instinto alcoolatra que o assombra.
No final a punição para os imperdoáveischega aquele que nada tinha feito,e isso desperta a ira de Munny, desperto pelo álcool ele chachina o saloon inteiro e relata "que sempre d]tivera sorte para matar pessoas". Assustadora presença de Clint em tela, todo resignado, e aterrorizante em seus últimos momentos.
Um filme para sempre.
Os Imperdoáveis, é um dos melhores filmes da década de 90, talvez o melhor, e é um faroeste, na verdade considero ele o último suspiro do gênero não propriamente uma ressureição e, ao contrário dos pressupostos básicos, é um filme de uma sensibilidade absurda e melancolia extrema, na direção leve e precisa do que é o melhor diretor vivo: Clint Eastwood.
Clint foi o grande astro da década de 60 e 70 do western, seus grandes trabalhos foram as parcerias com Sergio Leone e os westerns Spaghetti, bebeu muito na direção deste que foi seu amigo; Grande planos, músicas lentas, e explosões de violência em momentos chaves, mas não é isso que torna Os imperdoáveis um clássico, e sim a maneira como em uma espécie de nostalgia ele, enquanto filme, relembra todas as glórias do gênero ao mesmo tempo que subverte elas. Os imperdoáveis é no fundo um celebração sobre a morte do faroeste.
A história é bem simples: William Munny (Clint Eastwood), um antigo assassino aceita ir atrás de dois bandidos que esfaquearam uma mulher em troca de uma recompensa, para isso ele conta com dois parceiros Ned (Morgan Freeman) seu antigo parceiro,e o filho de antigo amigo, e em seu encalço um xerife barra-pesada (Gene Hackman, que ganhou o Oscar por sua atuação no filme) que quer a lei em sua cidade custe o que custar.
Toda aquela glória das aventuras de sábado acaba no chão: William conduz uma fazenda na qual a grande aventura é separar porcos saudáveis dos dentes, não consegue montar no cavalo ou atirar direito. A mulher esfaqueada não é uma donzela em apuros e sim uma prostitua querendo vingança, o xerife utiliza a violência em uma espécie de fascismo, e espanca indivíduos desarmados nas ruas, não honra nesse mundo, Ned não consegue atirar em um homem mais, e o moleque tem que assassinar o bandido enquanto ele defeca, o próprio William tenta ser um omem de bem, sendo que fora uma assassino de mulheres e crianças no passado, atormentado pelas mortes que provocou, pela morte da mulher e por seu instinto alcoolatra que o assombra.
No final a punição para os imperdoáveischega aquele que nada tinha feito,e isso desperta a ira de Munny, desperto pelo álcool ele chachina o saloon inteiro e relata "que sempre d]tivera sorte para matar pessoas". Assustadora presença de Clint em tela, todo resignado, e aterrorizante em seus últimos momentos.
Um filme para sempre.
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