Gomorra é uma vítima da maldição do multiplot e do master-mega-neo-realismo que foi implementado no final de década de 90. Explicação 1 ! O que é multiplot? é uma tendência do cinema contemporâneo em quebrar a história em vários fios narrativos, o que é muito legal quando bem executado, pois dá uma panorama maior do contexto global. Exemplos bem-sucedidos: Traffic, Babel, Amores Perros, 21 Grams, Crash, entre muitos outros. Quando as coisas não são bem encaixadas dá Gomorra.Explicação 2: O que é master-mega-neo-realismo? Esse é uma piada minha, em que a abstração plástica de artistas como Quentin Tarantino, fez a contra-reação de filmes que tentam filmar com maior realidade possível histórias cotidianas, os exemplos acima valem, e incluem o suspense político que voltou a todo vapor nos últimos anos, a trilogia Bourne, os filmes de terror escatológicos que saem direto em dvd, e alguns super-heróis que ficam mais preocupados coma verrosimilhança do que seguir o original dos quadrinhos. é uma tendência da contemporaniedade e abrange TODAS as artes.
Passado as pequenas explicações , vamos ao filme: É um filme sobre a máfia de Camorra! Isso não é mencionado a não ser no final, mas os mais experientes na linguagem cinematográfica sabem que estão assistindo um filme de máfia, os demais vão ficar perdidos se não lerem algo antes. O mais interessante é que algo extremamente atual, de uma organização criminosa italiana que tem grande influência no mundo atual, e tem o prazer de ser discreta. O funcionamento da máquina camorrina, é demonstrado em, pelo que eu contei, 5 histórias diferentes mas podem ser mais se eu perdi alguma coisa: Dois moleques roubam um carregamento de armas, um alfaiate é contratado para lecionar para chineses, dois homens acompanham a entrada ilegal de lixo tóxico no país, uma mulher decide ficar em zona inimiga tendo o filho se aliado ao outro lado da facção, um senhor passa o dia distribuindo "mensalinhos" (não resisti) para personagens secundários e um menino quer virar bad boy a todo custo (opa! seis). Parece muito bom, mas o desenvolvimento não é.
A primeira cena muito bem orquestrada mostra um assassinato em uma saúna, digno de Martin Scorsese, depois o ritmo caí muito, pois o estilo de filmagem de Matio Garreo é muito cru, não deixa emoção alguma para as histórias, e não chega a ser jornalístico, parece algo mais arrastado e como estamos contado muitas histórias distintas, em muitas horas você fica perdido ou esquece que tem uma história que ainda não foi concluída, então depois de 120 minutos temos um festival de morte e tiros instantâneos nos últimos 15 minutos que encerra todas as histórias, que de tão cru, também não despertam emoção alguma... Quando José Padilha fez o Onibus 174, ele provou que um documentário pode ser emocionante e crítico ao mesmo tempo, Gomorra é a contramão. Ele é chato, as histórias dos meninos e do alfaiate são o que o filme tem de mais interessante e previsível ao mesmo tempo, apesar disso, são as mais bem construídas. O mundo é mal, já sabemos disso!
Passado as pequenas explicações , vamos ao filme: É um filme sobre a máfia de Camorra! Isso não é mencionado a não ser no final, mas os mais experientes na linguagem cinematográfica sabem que estão assistindo um filme de máfia, os demais vão ficar perdidos se não lerem algo antes. O mais interessante é que algo extremamente atual, de uma organização criminosa italiana que tem grande influência no mundo atual, e tem o prazer de ser discreta. O funcionamento da máquina camorrina, é demonstrado em, pelo que eu contei, 5 histórias diferentes mas podem ser mais se eu perdi alguma coisa: Dois moleques roubam um carregamento de armas, um alfaiate é contratado para lecionar para chineses, dois homens acompanham a entrada ilegal de lixo tóxico no país, uma mulher decide ficar em zona inimiga tendo o filho se aliado ao outro lado da facção, um senhor passa o dia distribuindo "mensalinhos" (não resisti) para personagens secundários e um menino quer virar bad boy a todo custo (opa! seis). Parece muito bom, mas o desenvolvimento não é.
A primeira cena muito bem orquestrada mostra um assassinato em uma saúna, digno de Martin Scorsese, depois o ritmo caí muito, pois o estilo de filmagem de Matio Garreo é muito cru, não deixa emoção alguma para as histórias, e não chega a ser jornalístico, parece algo mais arrastado e como estamos contado muitas histórias distintas, em muitas horas você fica perdido ou esquece que tem uma história que ainda não foi concluída, então depois de 120 minutos temos um festival de morte e tiros instantâneos nos últimos 15 minutos que encerra todas as histórias, que de tão cru, também não despertam emoção alguma... Quando José Padilha fez o Onibus 174, ele provou que um documentário pode ser emocionante e crítico ao mesmo tempo, Gomorra é a contramão. Ele é chato, as histórias dos meninos e do alfaiate são o que o filme tem de mais interessante e previsível ao mesmo tempo, apesar disso, são as mais bem construídas. O mundo é mal, já sabemos disso!
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