segunda-feira, 31 de agosto de 2009

UM BREVE PARENTESE BIOGRÁFICO (MAS NÃO MUITO)

Quem acompanha meu blog deve ter notado que tenho um certa fixação com literatura, caso seja marinheiro de primeira viagem olhe aí embaixo. Atualmente podem atribuir pessoalmente essa predileção pelo fato de meu trabalho e minha faculdade estarem diretamente ligados a esse mundo. Quem me conhece pessoalmente sabe que há ainda um fator físico e biográfico que me inspirou, contudo este é o primeiro post que a primeira pessoa fala diretamente com você, então você não vai saber mais sobre este que vos fala. Contudo saliento que o principal motivo foi a abertura de uma biblioteca perto de minha casa, coisa que não existia, em minhas 14 primaveras eu nunca havia conhecido uma e só o fato de entrar foi algo interessantíssimo e o Senhor dos anéis era o melhor filme o ano que eu ainda não tinha visto e eles possuíam todos!!! Após minha entrada n mundo épico eu poderia ter desistido de ler como a maioria o faz, mas havia uma lista que a revista época relacionou com os 55 romances que ninguém deve morrer sem ler. Lógico que o título é dramático e podemos dizer que está faltando uma coisinha ou outra, mas é um lista legal e tenho que atribuir a ela especificamente minha entrada no reino da grande literatura e por isso reproduzo ela na integra aqui, pois notei que ela está se perdendo quando demorei nada mais que uma hora inteira para achar menção na internet:

55 romances que ninguém deve morrer sem ler

Ao farol – Virginia Woolf
Orlando – Virginia Woolf
As ondas – Virginia Woolf
Os embaixadores – Henry James
Retrato de uma senhora – Henry James
A volta do parafuso – Henry James
Absalão, Absalão! – William Faulkner
O som e a fúria – William Faulkner
Enquanto agonizo – William Faulkner
A comédia humana – Honoré de Balzac
Eugênia Grandet – Honoré de Balzac
Ilusões perdidas – Honoré de Balzac (os dois últimos volumes fazem parte de A comédia humana)
O vermelho e o negro – Stendhal
A cartuxa de Parma – Stendhal
Dom Casmurro – Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
Finnegans Wake – James Joyce
Ulisses – James Joyce
Madame Bovary – Gustave Flaubert
Educação sentimental – Gustave Flaubert
David Copperfield – Charles Dickens
Grandes esperanças – Charles Dickens
Crime e castigo – Dostoievski
Os possessos – Dostoievski
Doutor Fausto – Thomas Mann
A montanha mágica – Thomas Mann
O coração das trevas – Joseph Conrad
Nostromo – Joseph Conrad
Moby Dick – Herman Melville
O primo Basílio – Eça de Queirós
Guerra e paz – Leon Tolstói
O processo – Franz Kafka
Em busca do tempo perdido – Marcel Proust
O homem sem qualidades – Robert Musil
Grande sertão: veredas – João Guimarães Rosa
Os miseráveis – Victor Hugo
As afinidades eletivas – Goethe
Confissões de um comedor de ópio – Thomas De Quincey
A taberna – Émile Zola
A morte de Virgílio – Hermann Broch
Cem anos de solidão – Gabriel García Márquez
Paradiso – José Lezama Lima
Huckleberry Finn – Mark Twain
Amor de perdição – Camilo Castelo Branco
O leilão do lote 49 – Thomas Pynchon
Aparição – Vergilio Ferreira
A peste – Albert Camus
Mulheres apaixonadas – D.H. Lawrence
Os subterrâneos do Vaticano – André Gide
Jean-Christophe – Romain Rolland
Judas, o obscuro – Thomas Hardy
Emma – Jane Austen
Contraponto – Aldous Huxley
O morro dos ventos uivantes – Emily Brontë
O caminho de toda carne – Samuel Butler

P.S. Não houveram crimes muito perceptíveis. tenho que informar que a lista se restringe aos séculos XIX e XX. Não se espante por não ver Cervantes ou Boccaccio.

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